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quarta-feira, 17 de março de 2010

A LUTA CONTINUA

Médicos e outros profissionais de saúde param nesta 5ª (18/3) no Dia Estadual de luta em defesa da saúde pública




Nesta 5ª feira (dia 18/03/2010), médicos, dentistas e outros profissionais de saúde que trabalham no setor público de saúde vão participar do Dia Estadual de Luta em Defesa da Saúde Pública. A data foi aprovada pelos servidores da área em encontro realizado, em fevereiro último, no Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, quando foram debatidas alternativas para pressionar as autoridades a abrir os canais de negociação para reajustar os salários, congelados há 13 anos, e a investir na recuperação das unidades de saúde para garantir o atendimento digno para a população. A paralisação não ocorrerá nos setores de urgência / emergência.
Em diversas unidades, entre hospitais, maternidades e postos de saúde, os médicos vão paralisar suas atividades para entregar aos pacientes uma carta aberta na qual denunciam o abandono da rede pública, esclarecendo que o déficit de clínicos gerais, anestesiologistas, cirurgiões, pediatras e outras importantes especialidades se deve aos baixíssimos salários pagos na esfera estadual e municipal.
Às 12 horas, os manifestantes marcarão o Dia de Luta com um ato público em frente ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, que retrata as péssimas condições de trabalho encontradas nas demais unidades, inclusive com um número assustador óbitos.
segunda-feira, 15 de março de 2010

Outro teste

Estou me saindo melhor com os idosos do que com as crianças !


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Politicamente incorreto, porém divertido.


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quarta-feira, 10 de março de 2010

Médicos versus planos de saúde

Normalmente acho o Dráuzio MUITO falastrão, mas dessa vez dou o braço à torcer pq ele acerta em cheio nesse texto.




"Médicos que vivem da clínica particular são aves raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde e recebem de R$ 8 a R$ 32,00 por consulta. Em média, R$ 20.

Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já sobrecarregados. Os sindicatos e os conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa, uma vez que as empresas
não lhes permitem acesso às planilhas de custos.
Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo de um consultório-padrã o, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador.
Somados os encargos sociais (correspondentes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a realização
da atividade profissional, esse consultório-padrã o exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua manutenção.

Voltemos às consultas, razão de existirem os consultórios médicos.
Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais retornos para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram retornos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer.
Façamos a conta: a R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62 é preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca de metade delas retorna com os resultados, serão necessários: 258 + 129 = 387
atendimentos mensais unicamente para cobrir as despesas obrigatórias.
Como o número médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retornos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!
Se ele pretender ganhar R$ 5.000 por mês (dos quais serão
descontados R$ 1.402 de impostos) para compensar os seis anos de curso universitário em tempo integral pago pela maioria que não tem acesso às universidades públicas, os quatro anos de residência e a necessidade de atualização permanente, precisará atender 36 clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ou seja, a média de 4,5 pacientes consultados por hora, num dia de oito horas ininterruptas.
Por isso, os usuários dos planos de saúde se queixam: "Os médicos não examinam mais a gente"; "O médico nem olhou a minha cara, ficou de cabeça baixa preenchendo o pedido de exames enquanto eu falava"; "Minha consulta durou cinco minutos".
É possível exercer a profissão com competência nessa velocidade?
Com a experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso garantir-lhes que não é. O bom exercício da medicina exige, além do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à história da moléstia, à descrição dos sintomas, aos fatores de melhora e piora, uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente. Levando em conta, ainda, que os seres humanos costumam ser pouco objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais precisão para não omitir detalhes fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta
perigosamente quando avaliamos quadros clínicos complexos entre 10 e 15 minutos.
O que os empresários dos planos de saúde parecem não enxergar é que, embora consigam mão-de-obra barata - graças à proliferação de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento da qualidade -, acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes: médicos que não dispõem de tempo a "perder" com as
queixas e o exame físico dos pacientes, pedem exames desnecessários.
Tossiu? Raios X de tórax. O resultado veio normal? Tomografia computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado.
A economia no preço da consulta resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão, os concursos para residência de especialidades que realizam procedimentos e exames subsidiários estão cada vez mais concorridos, enquanto os de clínica e cirurgia são desprestigiados.
Aos médicos, que atendem a troco de tão pouco, só resta a
alternativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir descredenciamento em massa dos planos que oferecem remuneração vil. É mais respeitoso com a medicina procurar outros meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do "eles fingem que pagam, a gente finge que atende".
O usuário, ao contratar um plano de saúde, deve sempre perguntar quanto receberão por consulta os profissionais cujos nomes constam da lista de conveniados... Longe de mim desmerecer qualquer tipo de trabalho, mas eu teria medo de ser atendido por um médico que vai receber bem menos do que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha casa. Sinceramente."

Dráuzio Varella